Por meio de requerimento, aprovado na sessão da Câmara de Santa Bárbara d’Oeste, o vereador José Antonio Aborihan Gonçalves, o Zeca (PV), está solicitando informações da prefeitura sobre o número de exames de ultrassonografia em gestantes atendidas pela rede pública de saúde.
Em sua exposição de motivos, o parlamentar assinala que os exames com ultrassom são imprescindíveis para mostrar o desenvolvimento do bebê e que são recomendados pelo menos quatro exames durante a gravidez.
O primeiro é feito assim que sai o resultado positivo, data a gestação e detecta se ela acontece dentro do útero. O segundo checa o desenvolvimento do bebê e, nessa oportunidade, o médico pode fazer um exame ccomplementar, de translucência nucal, que aponta por meio da medida da nuca do bebê as chances de más-formações decorrentes de problemas cromossômicos, como a síndrome de Down.
O terceiro deve ser feito por volta da vigésima semana. Ele verifica a anatomia do feto, medindo desde as distâncias entre as pupilas e tamanho dos ossos até a formação dos lábios. O quarto vai acontecer entre a 34ª e 36ª semana, para estimar o peso e a posição do bebê, se a quantidade de líquido amniótico está normal e se o desenvolvimento continua correto.
Zeca considera esses exames importantes porque a medicina fetal pode resolver alguns problemas no bebê antes de ele nascer. Zeca faz os seguintes questionamentos à administração pública:
1 – Segundo as exposições acima, a administração municipal, através da Secretaria de Saúde segue as recomendações, ou seja, autoriza a realização de quatro exames de ultrassom às gestantes de nossa cidade?;
2 – Caso a resposta seja negativa, quais os motivos?;
3 – Ainda, sendo negativa a resposta, há possibilidade de promover estudos relacionados para se aumentar o número de exames de ultrassonografia em gestantes atendidas na rede de saúde de nossa cidade, visando à detecção de má formação do feto/bebê e proteção da saúde da gestante, uma vez que tais exames são importantes para o tratamento preventivo no campo da medicina fetal?;
4 – Em caso negativo, quais os reais motivos e qual a solução para o problema enfrentado pelas inúmeras gestantes do nosso município?; e
5 – É de conhecimento desta administração o número de casos de crianças com alguma anormalidade de formação ou seqüelas por falta de acompanhamento médico?
Publicado em: 03 de fevereiro de 2010
Publicado por: Câmara Municipal
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Categoria: Notícias da Câmara
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