O contrato de licitação das obras de reforma, adaptação e ampliação do prédio da Câmara deverá sofrer um aditamento da ordem de R$ 300 mil, devido a falhas de projetista por falta de inclusão de alguns itens da construção no projeto de orçamento e também por conta de adaptação de outros para melhorar a segurança e qualidade da obra. O assunto foi discutido ontem (3) pelos vereadores e técnicos em reunião convocada pelo presidente Anízio Tavares da Silva (DEM).
De acordo com o engenheiro Antonio Jorge Abrahão, da Panteon Engenharia, de Americana, vencedora da licitação, faltaram quantificar na planilha orçamentária alguns itens da obra. “Fizemos um levantamento global da obra com tudo o que estava faltando e alertamos a Câmara que vai decidir se seguimos o existente na planilha ou fazemos o que está previsto”, afirmou o empresário, que acrescentou “Nosso objetivo é que a obra fique o melhor possível, por isso estamos alertando antes para não apresentar o fato consumado e também evitar que futuramente tenha que se fazer adaptação em uma obra recém-construída”, avisou Abrahão.
A arquiteta Ana Lúcia Brolezzi, contratada para elaboração dos projetos, disse que ocorreram as falhas porque tinha um prazo estipulado de 30 dias para apresentar o trabalho e precisou subcontratar projetos de estrutura, hidráulica e elétrica. “No decorrer da obra, eles (empresa) perceberam que tinha essa diferença e pediram o aditamento para completar a obra”, afirmou.
O engenheiro e advogado Davi Evangelista, que atua como assessor técnico da Câmara e nomeado para fiscalizar o andamento da obra, informou que no valor apurado de aditamento dois terços correspondem a erros de projetos e um terço é devido a obras de adaptação para melhorar a segurança e qualidade dos serviços.
Anízio Tavares disse que devido à economia que vem sendo feita haverá recurso suficiente para arcar com o aditamento, mas alguns outros projetos deverão ser deixados para o próximo presidente, entre eles outras melhorias previstas no prédio atual e a aquisição de um carro novo. “Vamos fazer uma parte das melhorias no prédio existente, mas não vai dar para fazer tudo”, explicou o presidente.
Toda a situação que originou o pedido de aditamento está documentada e assinada pela arquiteta e pelos responsáveis pela empresa. Agora, o assessor técnico Davi Evangelista irá realizar a checagem de todos os itens e encaminhar ofício ao presidente solicitando o aditamento. Após receber a documentação, Anízio encaminhará o processo para parecer da procuradoria jurídica. Não havendo nenhuma manifestação contrária, a partir daí a Câmara poderá assinar o termo de aditamento do contrato.
As obras, no total de 1,2 mil metros quadrados de construção, foram iniciadas em março ao custo de R$ 1,364 milhão e estão previstas para serem concluídas em setembro próximo. Orçadas inicialmente em R$ 1,798 milhão, na concorrência pública, o preço foi reduzido em cerca de 24%. O valor do aditamento solicitado pela empresa já contempla o percentual de desconto oferecido na licitação.
Atualizados os números e com os itens faltantes, o valor original da obra subiria para R$ 2,170 milhões (incluídos R$ 372 mil, ou seja, os R$ 300 mil de aditamento mais o desconto concedido pela empresa) e o preço contratado em R$ 1,664 milhão, o que gerará ao final uma economia para o Legislativo de R$ 506 mil.
Publicado em: 04 de agosto de 2010
Publicado por: Câmara Municipal
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Categoria: Notícias da Câmara
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