O vereador Carlos Fontes protocolou, ontem (18), o Requerimento 676/2025 pedindo informações e providências à Administração Municipal acerca da entrega de cestas básicas contendo carunchos às famílias em situação de vulnerabilidade social. O parlamentar considera ter recebido diversas reclamações relativas à má qualidade das cestas básicas distribuídas pela Prefeitura às famílias necessitadas.
Na proposição, o vereador menciona a denúncia recente formalizada pela munícipe Osana da Silva, do Cruzeiro do Sul, sobre as cestas fornecidas pelo CRAS. “O problema pode ser sistêmico, já que diversos beneficiários têm informado que a entrega ocorre em meses alternados e a deterioração dos alimentos se repete, indicando possível negligência administrativa na aquisição e distribuição das cestas”, afirma Carlos Fontes.
Por meio do requerimento, o parlamentar pede que o prefeito Rafael Piovezan, por intermédio da Secretaria Municipal de Saúde, e, se necessário, com apoio das secretarias de Administração, Assistência Social e de Meio Ambiente, o Setor de Vigilância Sanitária e demais órgãos competentes, esclareça qual é o procedimento de aquisição, armazenamento e controle de qualidade dos alimentos que compõem as cestas básicas distribuídas pela Prefeitura.
Fontes quer saber se o fornecimento das cestas é de responsabilidade de empresa terceirizada e quais inspeções sanitárias são realizadas antes da distribuição. Ele pergunta, também, se a Administração tinha conhecimento prévio de denúncias semelhantes, se foi instaurado processo administrativo para investigar a situação e quais ações emergenciais serão adotadas para impedir novos casos.
O vereador indaga, ainda, a respeito da quantidade e dos critérios utilizados na distribuição mensal de cestas básicas à população de baixa renda. Por fim, ele questiona se é verdadeira a informação de que algumas famílias recebem a cesta básica de forma alternada e qual seria o fundamento administrativo, legal ou técnico para essa prática.
Na Justificativa da propositura, Fontes afirma tratar-se de requerimento de extrema urgência e relevância pública, pois envolve diretamente a saúde, a dignidade e a segurança alimentar das famílias mais vulneráveis do município. “A entrega de alimentos contaminados, além de configurar grave falha administrativa, revela descaso com aqueles que dependem deste benefício para sobreviver, razão pela qual esta Casa de Leis não pode se omitir”, declara o autor.
Publicado em: 19 de novembro de 2025
Publicado por: Marcela Delphino - Mtb 57.565
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Categoria: Notícias da Câmara
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