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      O vereador Fabiano Ruiz Martinez, o Pinguim (PV), promoveu, hoje (10), uma reunião entre o secretário de Governo, Gilmar Margato, o engenheiro Rovílio Dutra, da Secretaria de Meio Ambiente, e proprietários de marcenarias do município. Desde o início do ano, esses microempresários estão proibidos de efetuar o descarte do resíduo produzido em suas empresas no aterro municipal e nos quatro ecopontos distribuídos pela cidade.

      “Até o final do ano passado, podíamos levar os descartes de madeira para o aterro, mas neste ano fomos informados da proibição. Ainda não sabemos como proceder, porque a Prefeitura não nos apresentou nenhuma alternativa”, afirmou Vagner Guimarães Silva, proprietário de uma empresa especializada na fabricação de móveis planejados. A Prefeitura, por sua vez, explica que o lixo produzido nessas marcenarias é considerado pela CETESB como lixo industrial, o que impede o descarte no aterro ou nos ecopontos. “Não podemos aceitar esse tipo de descarte, sob pena de multa e até interdição do aterro pelo órgão estadual”, explicou Rovílio.

      Após a reunião promovida pelo vereador, o representante da Prefeitura sugeriu que as empresas, em conjunto, efetuassem parceria com a empresa Tema Ambiental, de Americana, que trata de resíduos sólidos. A medida seria uma solução paliativa, enquanto a Administração Municipal procura um local adequado para receber esse tipo de descarte. “Sei que esse é um problema que não tem atingido apenas os donos de marcenaria, mas também empresários de outros setores. Não adianta impedir o descarte no aterro municipal, se não houver alternativa para essas empresas. Assim como chegou a um acordo com os borracheiros, espero que a Prefeitura consiga uma solução definitiva para os marceneiros e para outros microempresários, os quais não possuem condições de arcar com a coleta desse material”, disse.