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Santa Bárbara D'Oeste

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Juca verifica situação de não funcionamento de ‘vaca mecânica’


O presidente da Câmara barbarense, vereador Edison Carlos Bortolucci Júnior, o Juca (PSDB), esteve, na manhã de hoje (17), em um galpão da Prefeitura, de responsabilidade da Secretaria Municipal de Educação, onde estão guardados os equipamentos de uma usina integrada de processamento de leite de soja, batizada de “Vaca Mecânica”. Esse equipamento foi adquirido pelo Município em 2010 e, pelo fato de estar parado, Juca recebeu questionamentos de diferentes munícipes, cobrando informações da Administração.

Após verificar pessoalmente a situação dos equipamentos, Juca esteve reunido com o chefe de Planejamento e Finanças da Secretaria Municipal de Educação, Dirceu José de Freitas. Ele explicou ao parlamentar que, em 2010, a Prefeitura pagou R$ 86,3 mil pela usina que produz o leite e R$ 237 mil pelo equipamento de panificação, ambos a base de soja. Apesar dessa despesa, Dirceu informou que existe muita dificuldade para operar o sistema, devido à necessidade de criação de cargos e comprar insumos específicos, além de mais despesas com o armazenamento, que necessita de refrigeração.

“Segundo o servidor da Prefeitura, seria necessário gastar ainda muito dinheiro para adequar o prédio e instalar os equipamentos. Além disso, juridicamente, todos os produtos fabricados deveriam ser consumidos pelos alunos na merenda escolar e não poderiam ser destinados para outras secretarias nem destinados a entidades assistenciais”, afirmou Juca. O vereador também foi informado que já foi realizado um estudo preliminar para a contratação de uma empresa para operar os equipamentos, situação que também esbarra em um entendimento jurídico, porque os recursos foram adquiridos pela Secretaria de Educação, então deveriam ser utilizados apenas pela Secretaria. “Mediante todas as dificuldades relatadas, a secretaria estuda a possibilidade de vender o equipamento em um leilão e investir o valor arrecadado na pasta”, destacou.

O funcionário da Prefeitura também esclareceu que a Administração Municipal não fornece pão no cardápio da merenda e que gasta apenas R$ 10,5 mil por ano para comprar 300 latas de leite em pó. Segundo ele, colocar a usina em funcionamento para uma demanda tão pequena seria inviável.


Publicado em: 17 de março de 2016

Publicado por: Fernando Campos - Mtb 39.684

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Categoria: Notícias da Câmara

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