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      O vereador José Luis Fornasari, o Joi (PPS), foi procurado por proprietários de farmácias preocupados com a interrupção do serviço de coleta de resíduos hospitalares realizado por empresa contratada pela Prefeitura em instituições particulares, como consultórios médicos, clínicas veterinárias e odontológicas, além das próprias farmácias.

      Em contato com Cléber Canteiro, engenheiro ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, o parlamentar foi informado de que o contrato da Prefeitura comtemplava apenas órgãos públicos, como postos de saúde e hospitais pertencentes ao Município; no entanto, a empresa contratada pela Administração também coletava material de clínicas particulares.

      Cléber explica que uma determinação judicial da Procuradoria do Município levou ao encerramento da coleta desde a última segunda-feira (4). “Já elaboramos memorial descritivo para contratação de novo serviço e estamos dando andamento para que seja aberto processo de licitação o mais rápido possível. Nesse novo contrato todos serão contemplados, sejam órgãos públicos ou provados”, afirma o engenheiro, que espera ter o novo contrato até meados de abril, quando vence o atual.

      O vereador Joi Fornasari mostrou-se preocupado com o descarte do lixo hospitalar até que o problema seja resolvido. “É importante que as pessoas não joguem esse tipo de material no lixo comum ou em terrenos baldios, pois pode haver contaminação”, alerta o parlamentar.

        A recomendação do engenheiro da Secretaria de Meio Ambiente é que, caso a geração de resíduos hospitalares seja pequena, as instituições particulares podem tentar segurar esse material até a normalização da coleta. Mas, se o acúmulo de lixo demandar o descarte, elas devem fazê-lo de maneira adequada através de empresa particular e nunca jogar junto ao lixo comum.