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Isac propõe disponibilização de psicólogos em escolas municipais


O vereador Isac Sorrillo (DEM) protocolou, nesta quarta-feira (24), o Projeto de Lei 63/2017, que autoriza o Município de Santa Bárbara d’Oeste a disponibilizar profissionais de psicologia nas escolas de ensino infantil e fundamental da rede municipal. De acordo com a propositura, o psicólogo escolar terá a função de atuar junto às famílias, corpo docente, discente, direção e equipe técnica, com vistas à melhoria do desenvolvimento humano dos alunos, das relações professor-estudante e aumento na qualidade e eficiência do processo educacional.

O projeto prevê, ainda, que o psicólogo deverá garantir atenção especial à identificação de comportamento antissocial relacionado a problemas de violência doméstica, bullying, abuso sexual e uso de drogas. Outra medida prevista pela propositura é a disponibilização de um psicólogo por escola, com carga horária mínima de 25 horas semanais.

Na exposição de motivos do projeto, Isac explica que a adoção de medidas preventivas para a construção de uma cultura de paz no ambiente escolar é uma medida urgente em um momento em que as escolas registram elevados índices de violência, com a ocorrência de algumas tragédias. “O profissional de psicologia, para além da aplicação de testes de quociente de inteligência e vocacionais, reúne condições de atuar como animador dessa construção, uma vez que pode transitar nos diversos ambientes da escola e trabalhar tanto na sensibilização das famílias quanto na melhoria das relações interpessoais da equipe”, afirmou.

Isac também destaca que a presença do psicólogo numa carga horária que assegure sua permanência durante todo o período de aula ao longo da semana lhe permitirá observar a rotina dos alunos sob sua responsabilidade, de forma a perceber mudanças de comportamento em suas primeiras manifestações, quando ainda são passíveis de correções por meio de intervenções mais simples. “O atendimento clínico dentro do ambiente escolar é vedado para a proteção dos próprios alunos, que correm o risco de estigmatização. No entanto, nada impede que as escolas ofereçam, a favor do bom andamento da vida escolar, atendimento terapêutico em anexo ou em clínicas por elas credenciadas ou conveniadas”, ressaltou.


Publicado em: 25 de maio de 2017

Publicado por: Fernando Campos - Mtb 39.684

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Categoria: Notícias da Câmara

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