Os vereadores Carlos Fontes (União Brasil) e Bachin Jr (MDB) participaram, nesta segunda-feira (23), de reunião na ACISB (Associação Comercial e Industrial de Santa Bárbara d'Oeste). Um dos temas debatidos no encontro, que contou também com a participação do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, André Cruz, e do presidente do COPASBO (Conselho de Pastores de Santa Bárbara d'Oeste), Gilmar Arantes, foi a prévia do Censo 2022, segundo a qual o município teria perdido cerca de 12 mil habitantes na comparação com estimativa anterior do próprio IBGE, referente a 2021, e contaria, hoje, com 183.447 moradores.
Com essa redução populacional, o município de Santa Bárbara d'Oeste deve perder recursos no FPM (Fundo de Participação dos Municípios). "Isso significa menos dinheiro na saúde, na educação, na segurança pública e em outras áreas prioritárias para nossa população", disse Carlos Fontes, que pediu apoio aos presentes na reunião para cobrar da Prefeitura a contestação desse levantamento na Justiça.
No encontro, Carlos Fontes apresentou uma tabela do Censo de 2010, apontando que o município de Santa Bárbara d'Oeste foi a cidade que menos cresceu na região. "Num período de 12 anos, segundo o IBGE, a cidade de Americana teria crescido 2.747 por ano, ganhando 32.973 novos habitantes. Hortolândia cresceu 4.518 por ano, o equivalente a mais 54.224 habitantes. Sumaré teria ganhado 4.640 novos moradores, totalizando 55.691. E Nova Odessa, cresceu 888, o que equivale a 10.657 novos habitantes em 12 anos. Enquanto isso, Santa Bárbara d'Oeste teria recebido apenas 286 novos moradores por ano, totalizando 3.438 habitantes. Como pode a cidade de Nova Odessa, sendo três vezes menor que nossa cidade, crescer mais que Santa Bárbara d'Oeste?", questionou, indignando, Carlos Fontes.