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     De iniciativa do vereador Danilo Godoy, a Mesa da Câmara composta pelo presidente Erb Oliveira Martins, o Uruguaio (PPS), vice-presidente Anízio Tavares da Silva (DEM), 1º secretário Ducimar Cardoso, o Kadu Garçom (PR) e 2º secretário Edison Carlos Bortolucci Júnior, o Juca (PSDB), assinou o Ato da Mesa nº 148/2011, no qual outorga a Medalha Dona Margarida da Graça Martins – a Fundadora e o Diploma de Gratidão, instituídos pelo Poder Legislativo, à irmã Angélica Florentino, pelos trabalhos realizados por meio de serviços voluntários aos hospitais Santa Bárbara e São Francisco e Asilo São Vicente de Paulo.
 

     A homenageada pertence à Congregação das Irmãs do Divino Salvador e nasceu no dia 26 de março de 1926, em Ribeirão Preto, filha de Domingos Florentino e Júlia Barbosa. Tem duas irmãs: Josefina Aparecida Florentino e Alice Aparecida Florentino.
Irmã Angélica, muito conhecida na cidade, começou sua vida religiosa em 1957 no Colégio Divino Salvador das Irmãs Salvatorianas, em Americana. Desde seu ingresso na vida religiosa, se mostrou apta e vocacionada a servir aos doentes, tendo trabalhado por longos anos no Hospital São Francisco.
 

     Em Santa Bárbara d’Oeste, ela trabalhou no Hospital Santa Bárbara por sete anos como parteira e cuidava do berçário. No Asilo São Vicente de Paulo, Irmã Angélica começou seu trabalho juntamente com Aparecida Batagin. Após um ano de atuação, Aparecida a nomeou administradora da instituição. Por nove anos, ela foi responsável pela enfermagem e demais serviços do Asilo. Ao todo, irmã Angélica serviu aos idosos do Asilo durante 20 anos.
 

     Em entrevista concedida por ocasião dos seus 50 anos de vida religiosa, Irmã Angélica destacou que gostava do serviço que prestava ao Hospital Santa Bárbara, pois via em cada paciente o semblante do próprio Divino Salvador. “No auxílio que eu dispendia a cada mãe que dava à luz seu filho ou filha, podia experimentar a maravilha de receber nas mãos as primícias do Criador, de receber nos braços um ser humano feito à imagem e semelhança dele. Como agradeço a Deus a graça de ter me concedido o dom da vocação, especialmente por poder contribuir com o seu plano de vida, ajudando-o a trazer ao mundo novas vidas, novos seres humanos”.
 

     Quanto ao serviço desempenhado no Asilo São Vicente de Paulo, Irmã Angélica assim descreveu: “Eu gostava do trabalho, me sentia bem. Sinto que dei com alegria e dedicação grande parte da minha vida ao Asilo, mas, devido ao enfraquecimento das forças físicas, tive que deixar os trabalhos. Louvo e agradeço a Deus por ter me dado a graça de poder cuidar dos idosos, sinto que foi uma graça concedida por Deus a mim”.