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     Os problemas de aparecimento de mosquitos nas residências próximas à ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) e a sujeira deixada nas ruas pelos caminhões limpa fossa no Jardim Nova Conquista, Zona Leste da cidade, serão resolvidos. A garantia foi dada hoje pelo diretor-superintendente do DAE (Departamento de Água e Esgoto), João Augusto Giovanetti, ao presidente da Câmara, Anízio Tavares da Silva (DEM), após reunião ocorrida na sede da autarquia.

     Quanto aos mosquitos, que causam incômodos aos moradores, Giovanetti informou a Anízio que o DAE trocou o produto utilizado na secagem dos resíduos e passou a usar cal virgem, o que impedirá a reprodução das larvas do mosquito. Além disso, a autarquia providenciou a colocação de uma tela de proteção para que os mosquitos não invadam a caixa de secagem da ETE.

     “Com essas providências, a quantidade de mosquitos tende a diminuir”, explicou o diretor do DAE. Giovanetti reconheceu que o cheiro é ruim quando o limpa fossa faz a retirada do lodo do esgoto, a cada 40 dias, principalmente no frio. Nos dias de calor, o mau cheiro dispersa mais rápido.
Sobre a sujeira derramada nas ruas pelos caminhões limpa fossa, Giovanetti contou que já conversou com o responsável pela empresa para evitar deixar cair o lodo no asfalto, mas se vier a acontecer, a empresa terá que lavar as ruas. Segundo o DAE, o problema do mau cheiro vai ser resolvido em definitivo em meados de 2010, com a conclusão da ETE Barrocão, que está em fase final de concorrência para a continuidade das obras.

     No final de abril, moradores reclamaram ao vereador Anízio Tavares sobre esses problemas no sistema de tratamento de esgoto do bairro, além da falta de mais horários de ônibus e iluminação de uma passagem que liga o Nova Conquista ao Parque Zabani.

PAGAMENTO

     Outro assunto abordado por Anízio com o diretor do DAE é sobre o não pagamento de direitos trabalhistas a um grupo de trabalhadores da cidade que prestou serviços para a Construtora Sarima, de São Paulo, contratada pela autarquia, para as obras do reservatório no Jardim Vila Rica, que foram interrompidas. Segundo Anízio, desde novembro de 2008, cerca de 15 ex-funcionários aguardam o pagamento das indenizações devidas pela empreiteira.
Giovanetti ressaltou que o caso já está na Justiça do Trabalho em ação movida pelos ex-funcionários e que o pagamento das dívidas tem que ser feito pela empresa. Ele informou, também, que no final do ano o DAE liberou cerca de R$ 50 mil de restos a pagar para a empresa saldar direitos trabalhistas, mas o dinheiro não foi repassado aos trabalhadores.

     Segundo o diretor, hoje o DAE não deve nada à Sarima, pelo contrário a empresa vem sendo acionada na Justiça pela autarquia para pagar cerca de R$ 600 mil por multa de contratos de obras não cumpridos.

     O presidente Anízio tentou contato hoje com a direção da empresa para buscar uma explicação para a falta de pagamento, mas foi informado que o responsável não estava no escritório. “Vou ligar amanhã para saber sobre a questão do pagamento, porque os trabalhadores precisam receber e não têm meios para isso”, comentou o democrata. A Sarima é a mesma empresa que iniciou as obras da ETE Barrocão e teve seu contrato rescindido por diversas irregularidades constatadas pelo DAE.