Com o objetivo de verificar pessoalmente a procedência das reclamações de munícipes a respeito da falta de materiais básicos e da demora no atendimento no Pronto-Socorro “Dr. Édison Mano”, os vereadores Alex Braga – Alex Backer (PV), Celso Ávila (PV), Emerson Luis Grippe – Bebeto (SD) e Wilson de Araújo Rocha – Wilson da Engenharia (PSDB) visitaram o local, hoje (21), na companhia do secretário municipal de Saúde, Dreison Iatarola. A vistoria, feita a convite desses quatro parlamentares, na última segunda-feira (19), também contou com a presença dos vereadores Ducimar Cardoso – Kadu Garçom (PR) e Giovanni Bonfim (PDT).
Além do secretário de Saúde, o grupo também havia convidado o prefeito, Denis Andia, e o presidente do Comusa (Conselho Municipal de Saúde), José Luis Andia, os quais não compareceram. Ontem (20), o prefeito visitou esse PS ao lado do secretário de Saúde. “O prefeito não entendeu que a nossa visita era apenas para ajudar. Ele esteve aqui ontem e afirmou que o tempo médio de espera era de 16 minutos. Conversamos com pacientes hoje que esperavam há mais de duas horas por atendimento. Também ouvimos a reclamação da dificuldade em obter transferência para o Hospital Santa Bárbara”, afirmou Bebeto, destacando que a realidade não condiz com o que o prefeito tem divulgado em sua página na rede social.
Para o vereador Celso Ávila (PV), a visita ao pronto-socorro e o convite às autoridades municipais não tem o objetivo de confrontar o Poder Executivo. “Estamos aqui para fiscalizar as unidades de saúde, em virtude das inúmeras reclamações que temos recebido. Realizaremos outras ações em outras unidades, mas sem avisar ninguém”, afirmou Celso. O parlamentar não teme que os funcionários da Prefeitura impeçam a entrada dos vereadores em uma futura visita, apesar de a Administração Municipal ainda não ter cumprido a Lei Municipal 3.647/2014, criada a partir de projeto do vereador Bebeto, a qual obriga a instalação de placa informando o livre acesso de vereadores em repartições públicas.
Durante a vistoria, a comitiva esteve no almoxarifado e na sala de materiais, além da sala dos médicos e nos banheiros utilizados pelos pacientes. Em conversa com os parlamentares, o secretário de Saúde afirmou que a falta de materiais não tem ocorrido, sendo registrados apenas alguns problemas pontuais, os quais são rapidamente sanados. Ele também destacou que o PS “Dr. Édison Mano” conta com cinco médicos durante o dia e quatro à noite, os quais registram cartão de ponto e têm eventuais atrasos descontados na folha de pagamento. Por isso, segundo Iatarola, os pacientes não têm sofrido com longas esperas. “A gente não tem tido a espera que ocorria no passado. É um processo de evolução contínua. O tempo de espera aqui já foi de quatro horas, hoje varia de 15 minutos a meia hora”, afirmou.
