Notícias da Câmara

O vereador Celso Ávila (PV) protocolou, hoje (27), requerimento de informações à Administração Municipal a respeito da incidência da doença esporotricose em Santa Bárbara d’Oeste, assim como de medidas para combater esse tipo de micose subcutânea, que pode afetar tanto humanos quanto animais.

Antes de apresentar os questionamentos, o vereador ressalta que a Vigilância Epidemiológica deve promover a prevenção e o controle de zoonoses de relevância para a saúde pública, não apenas de doenças como raiva e leishmaniose. Ele também destaca que compete à Vigilância Epidemiológica do Município cuidar da prevenção de doenças como a esporotricose, a toxoplasmose, entre outras.

“A esporotricose tem crescido muito em número de casos no Brasil nos últimos anos, por isso merece atenção especial. E, recentemente, em conversas com veterinários de nossa cidade, senti a preocupação desses profissionais em relação à doença, que parece estar crescendo entre os gatos de rua”, afirmou o vereador.

No requerimento, Celso Ávila indaga se existe um controle populacional de gatos no Município e, em caso afirmativo, qual é a população felina cadastrada atualmente. Ele também questiona se a Administração já contou com esse tipo de controle em algum momento e, em caso afirmativo, quando isso ocorreu e qual era o total de gatos registrados em Santa Bárbara d’Oeste. Mas, se a Prefeitura não possuir esses dados, ele questiona se a Administração conta, pelo menos, com alguma estimativa desse número.

Ainda no pedido de informações, o vereador indaga se já existe algum registro de esporotricose em humanos em Santa Bárbara d’Oeste e, em caso afirmativo, que medidas a Prefeitura tem adotado para que essa doença não se espalhe. Ele também questiona se a Administração tem informado a população a respeito dos riscos dessa doença e se existe algum controle populacional dos gatos de rua e se existe a possibilidade de a Administração promover mutirões de castração animal nos próximos meses.

Esporotricose humana

A esporotricose é causada por fungos do gênero Sporothrix. Os indivíduos geralmente adquirem a infecção pela implantação do fungo na pele ou mucosa por meio de um trauma decorrente de acidentes com espinhos, palha ou lascas de madeira; contato com vegetais em decomposição; ou arranhadura ou mordedura de animais doentes, sendo o gato o agente transmissor mais comum.