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O vereador Celso Ávila (PV) protocolou, na última semana, o Projeto de Lei 134/2017, que institui o evento Dezembro Vermelho no Calendário Oficial de Santa Bárbara d’Oeste. Esse projeto tem o intuito de reforçar as atividades que já são realizadas no município no referido mês, quando se comemora o Dia Mundial de Luta contra o HIV.

Na exposição de motivos, o parlamentar afirma que a ideia é semelhante a iniciativas como Maio Amarelo ou Outubro Rosa, em que órgãos públicos são iluminados de forma especial como marca de um mês de ações concretas de diferentes esferas governamentais. “Recentemente a Organização Mundial da Saúde enviou um alerta sobre o aumento da resistência do vírus HIV aos medicamentos oferecidos no tratamento atual. Segundo o relatório da OMS , uma pesquisa realizada em diversos países do mundo apresentou resultados preocupantes, já que a resistência pode significar um retrocesso no progresso global de combate à doença”, afirmou o vereador.

O parlamentar ressalta também que, ainda segundo a OMS, ações efetivas e precoces são necessárias para que o tratamento e a prevenção da doença possam continuar acontecendo. “Na pesquisa HIV drug resistance report 2017 , descobriu-se que, nos seis dos 11 países pesquisados na África, Ásia e América Latina, mais de 10% das pessoas que começaram com o tratamento antirretroviral apresentaram uma cepa de HIV resistente a algum dos medicamentos contra o vírus mais amplamente utilizados. Assim, com essa quantia de resistência encontrada neste ano, a organização recomenda que os países revisem urgentemente seus programas de tratamento da Aids”, disse.

O vereador ressalta ainda que, em todo o mundo, mais de 36,7 milhões de pessoas são soropositivas , sendo que 19,5 milhões iniciaram o tratamento antirretroviral apenas em 2016. “A maioria dessas pessoas tem qualidade de vida, mas um número crescente de pacientes já experimenta as consequências da resistência à droga. O problema pode gerar cada vez mais infectados e, consequentemente, mortos. Pelas contas da organização, mostra 135 mil mortes adicionais e 105 mil novas infecções podem acontecer nos próximos cinco anos se nenhuma ação for tomada”, afirmou.