O vereador Gustavo Bagnoli (PSDB), por meio de requerimento protocolado na última semana, pede informações a respeito da disponibilidade de soro antiofídico na rede pública de Saúde do Município para casos de emergência. O parlamentar destaca que, com a proibição das queimadas nos canaviais, o número de cobras encontradas na zona rural tem crescido significativamente.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, cerca de 20 mil pessoas são picadas por serpentes venenosas por ano no Brasil. Desse total, ocorrem de 85 a 100 óbitos todos os anos. “Essas mortes ocorrem justamente devido ao uso tardio do soro antiofídico”, afirmou Bagnoli, ressaltando que o veneno de diferentes tipos de cobra deve ser combatido por diferentes tipos de soro. No Brasil, existem 70 tipos de cobras venenosas, mas apenas algumas têm importância no caso de acidentes ofídicos. São elas: a cascavel, a jararaca, a surucucu e a cobra coral.
No requerimento, o parlamentar pergunta se as Unidades Básicas de Saúde dos bairros, assim como os hospitais municipais e prontos-socorros, possuem estoque de soro antiofídico para casos de emergência. Em caso de resposta negativa, ele indaga qual é a providência tomada em caso de ataque de cobras e quais medidas têm sido tomadas pela Prefeitura para garantir o estoque desse soro. Por fim, o parlamentar também pergunta se o Município disponibiliza esse medicamento para animais domésticos, como cães e gatos.
